quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Camarão com quiabos

Mais receita africana, Angola, de camarão.
Nesta delícia, gosto do jogo de sabores e aromas, da mistura dos quiabos com o camarão e da simplecidade de a confeccionar. Muito surpreendente o resultado.
Necessitamos de:

1 Kg de camarão, eu costumo arranja-los. Tiro a casca, a tripa, mas deixo a cabeça
20 quiabos cortados às rodelas
4 tomates
1 cebola
2 dentes de alho
óleo de palma
Gindungo (piripiri)
Sal
Amor
Paixão

Numa frigideira, colocamos o óleo de palma.
Refogamos a cebola, o alho e acrescentamos o tomate.
Juntamos ao refogado os quiabos previamente cortados às rodelas, os camarões já arranjados e o gindungo.
Deixamos apurar em lume brando.
No momento de servir, acrescentar amor e paixão.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Camarões à moda de Moçambique (Nacional)

Cá estou eu, mais uma vez com uma receita de camarões.
Esta receita foi-me passada por um primo da minha mãe, que sabendo do meu fascínio por receitas de camarão, falou-me dela. Não resisti e tive que a pedir.
Disse-me que era uma receita típica de Moçambique, inclusivamente falou de ser conhecida por "Camarões à Nacional".
Ainda não a fiz, mas estou a tentado fazer para a noite de Consoada, sim, estou a escrever esta receita em vésperas do Natal de 2011

Nota a 27/12/2011:
Acabei por fazer este petisco para a noite de Consoada, foi um sucesso aprovado, no entanto tenho que experimentar acrescentar acrescentar cominhos à receita. gosto do sabro dos cominhos com o camarão. Uma sugestão que faço, é de vez em quando ir regando os camaarões com o próprio molho.

Necessitamos de como sempre dois ingredientes especiais que devemos usar e abusar:
Amor
Paixão
250g de margarina, eu prefiro manteiga
1 Kg de Camarão, claro se for camarão de Moçambique muito melhor
6 dentes de alho
Piripiri 2 a 3 malaguetas, aqui está ao vosso gosto, eu como sabem sou adepto do picante
Um pouco de sal
Azeite
Cerveja

Começamos por lavar os camarões.
Secamos muito bem os camarões.
Com muito cuidado, abrimos os camarões pelo dorso, sem os separar nem retirar a cabeça.
Retiramos a tripa.

Num almofariz ou pilão, já que estamos a falar duma receita africana, colocamos os dentes de alho um pouco sal , o piripiri, e a manteiga.
Misturamos ou pilamos até obtermos uma pasta homogénea.
Untamos os camarões um a um com a pasta.
Colocamos os camarões abertos, num tabuleiro que possa ir ao forno
Deixamos os camarões envoltos nessa pasta durante alguma horas
Regamos com  azeite e cerveja.

Levamos ao forno pré-aquecido a 200º
Passados 15-20 minutos, verificar se a casca está vermelha, devem estar prontos.
Servir de imediato.
Atenção ao servir polvilhar com amor e paixão
Para acompanhar foi-me falado em batata frita às rodelas, mas julgo que um arroz branco fique bem.



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Chacuti de galinha como eu provei

A minha atracção pelos sabores africanos e asiáticos como já devem ter percebido é enorme, o que me leva a provar e procurar paladares diferentes dos habituais.
Sou da opinião que devemos alargar a cultura do nosso palato, e assim procurar e provar novos horizontes dos sabores.
Chacuti, é um orquestra de sabores, condimentos, aromas.
Vamos precisar de adquirir alguns condimentos. Já vi no mercado, ainda não utilizei, saquetas com um preparado para o Chacuti, o que torna a preparação mais fácil.
Como sempre há várias maneiras de confeccionar a mesma iguaria, a receita que dou foi como eu provei.
Ai os aromas, os sabores, que maravilha...

Vamos precisar de:

1 Galinha
3 cebolas picadas finamente
4 dentes de alho picados finamente
Azeite ou óleo
150 g de coco ralado
50 g de amêndoa moída
7,5 dl de caldo de galinha
1 malagueta picada
Coentros frescos
1 colher chá de gengibre fresco ralado
1 colher chá de açafrão
2 Cravo-da-Índia ou uma pitada de cravinho em pó
Noz-moscada ralada na altura
1 colher de chá de cominhos em pó
Pimentão doce
2 paus de canela
Sal e pimenta moída na altura
Amor
Paixão

Reunidos os condimentos, passamos à fase seguinte
Torrar o côco ralado e as amêndoas:
Numa frigideira anti-aderente torramos em seco, o côco ralado e as amêndoas. 

Arranjar a galinha e corta-la em pedaços. 
Temperamos com sal e pimenta e reservamos.
Num tacho, colocamos o azeite, as cebolas e os alhos.e deixamos a refogar levemente.
Acrescentamos o gengibre os paus de canela e a malagueta picada, (piripiri).
Quando a cebola estiver com uma aparência macia, juntamos a galinha. 
Deixamos cozinhar, mais ou menos 10 minutos. Não esquecer de ir mexendo.

Enquanto a galinha cozinha, misturamos muito bem a amêndoa e o côco já torrado ao caldo de galinha que deve estar quente.
Depois de bem misturado, adicionamos à galinha que coze no tacho.
A fase seguinte é acrescentar o "festival" de condimentos:
Adicionamos os cravos-da-índia, a noz-moscada ralada na altura, os cominhos, o pimentão doce, o açafrão.
Envolvemos bem, e deixamos cozinhar mais algum tempo.
Juntamos os coentros picados. 
Adicionamos amor e paixão
Envolvemos tudo e servimos.

Sendo um prato da cozinha tradicional de Goa, para acompanhar sugiro arroz Basmati.





segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Bolo de alfarroba da avó Josefina

Este bolo tem tanto de sucesso como de surpreendente. Até revelar que é de alfarroba, acreditavam que estava perante um delicioso bolo de chocolate, e de chocolate nada tem.

É delicioso olhar para os olhos e expressões faciais das crianças e alguns crescidos, quando vêem o bolo. 
- Bolo de chocolate!!!! com os olhinhos bem arregalados.
- Mãe há bolo de chocolate.
Maravilhoso.
Outros perguntam-me, se é de chocolate, eu respondo, que é de feijão.
No final todos pedem a receita.
É mais uma das receitas simples.

Precisamos dos seguintes ingredientes:

6 ovos
2,5 dl de leite (podemos colocar mais um bocadinho)
2,5 dl de óleo Fula (agora podemos  "roubar" um bocadinho)
2,5 chávenas de farinha "Branca de Neve", gosto de usar esta
0,5 chávena de farinha de Alfarroba (compro no Celeiro)
2,5 chávenas de açúcar
Raspa de 2 limões
1 colher de sopa bem cheia de fermento
Amor
Paixão
Misturamos  tudo
Untamos a forma com margarina, e em vez de farinha para polvilhar usamos pão ralado.
Passaram-me esta dica do pão ralado, não acreditei, mas para poder dizer mal experimentei. Um sucesso, o bolo desenformou na perfeição. Estamos sempre a aprender.

Levamos ao forno.
Atenção, tomar conta do bolo senão desaparece num instante.




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Moamba de galinha como me ensinaram

Pelo nome parece ser uma receita mais complicada do que é.
Já não me recordo quem me deu esta receita, mas como foi muito solicitada, aqui está.
Encontramos alguns nomes menos comuns no nosso vocabulário. Moamba, pirão, óleo de palma, azeite de dendê, nada que não consigamos ultrapassar.
Tenho encontrado com alguma facilidade nos hipermercados frascos e latas de óleo de palma.
É uma receita que faz parte da gastronomia Angolana e, acrescento que é um aconchego para a alma.

Para esta receita vamos necessitar de:
Amor
Paixão
1 Galinha cortada aos pedaços
1 Beringela cortada em cubos (facultativo, mas sugiro que se use)
1 Courgette cortada em cubos (facultativo, mas sugiro que se use)
250g de quiabos
2 tomates cortados em cubos
4 dentes de alho picados
2 Folhas de louro, se forem frescas melhor
3 Jindungos, vulgarmente conhecido por malagueta ou piripiri
150 ml de Óleo de palma ou azeite de dendê
Água
Sal

Para o pirão, sei que é outro nome que nos pode assustar.
250g de farinha de milho
1 cerca de Litro de água.

Até aqui, nada de transcendente, só uns nomes menos habituais, óleo de palma, jindungo e pirão.

Num tacho largo, iniciamos por colocar a gosto o amor e a paixão.
Acrescentamos cerca de 5 colheres de óleo de palma
Juntamos a cebola, o tomate e as folhas de louro
Deixamos refogar
Quando sentirmos o perfume, adicionamos a galinha, previamente cortada aos pedaços.
Temperamos com um pouco de sal, e acrescentamos o jindungo. Deixamos que a galinha ganhe cor.
Ao fim de 5 minutos, mais ou menos, adicionamos água até cobrir a galinha.
Deixamos cozinhar
Dependendo da galinha, mas mais ou menos ao fim de uma hora juntamos a beringela e a courgette, caso tenhamos optado por as usar.
Mexemos um pouco.
Acrescentamos um pouco mais de água
Deixar cozinhar até a galinha ficar tenra.
Enquanto a galinha cozinha, tratamos dos quiabos, cortamos as pontas e cortamos ao alto.
Quando a galinha estiver tenra, juntamos os quiabos e mexemos.
Cozinha até os quiabos ficarem tenros, mais ou menos cerca de 15 minutos.
A galinha está pronta a ser servida.
Falta agora o acompanhamento tradicional, o pirão

Para o pirão:
Colocamos 1 litro de água a ferver
À parte dissolvemos um pouco da farinha com água morna
Quando a água começar a ferver, juntamos a farinha misturada com a água morna com a água a ferver.
Mexemos.
Juntamos a restante farinha, e não paramos de mexer para que a farinha não ganhe grumos.
Deixamos cozer em lume brando cerca de 5 minutos sem parar de mexer.
Ao fim desse tempo desligamos o lume.

Depois do pirão feito, colocamos numa tigela funda e molhada.
Tapamos com um prato também molhado.
Deixamos o pirão descansar cerca de 10 minutos, até atingir a consistência desejada.
Atenção, a colher que serve o pirão deve estar numa tigela com água, para não agarrar.

Pronto a comer.
Quem não aprecie pirão, pode acompanhar com arroz branco. 
Simples e delicioso.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Djagacida da minha tia Berta

Aquele mar prata, o sol dourado, a morabeza do povo, a djagacida, que sodade.
Mais uma receita que consegui recuperar, da minha Tia Berta, com muita dificuldade, o que me obrigou a algum trabalho de pesquisa extra.
Esta receita faz parte da tradição de Cabo Verde. Só quem sabe da sua existência é que pergunta. Não tenho conhecimento que nos roteiros turísticos, chamem a atenção para esta delícia.
Podem dizer que não passa de uma feijoada misturada com arroz, mas não, é mais que isso. É jdagacida.
Aqui fica a sugestão para fazerem em casa. 
Mas que sodade.

Precisamos de:
Muita mas muita morabeza
Paixão
Amor
1 Cebola média
3 chávenas de arroz
200g de feijão
200g Abóbora
300g de couve lavada e cortado em pedaços
250g de carnes salgadas cortada em pedaços
Arroz
Água
Sal q.b.
Pimenta q.b
Piripiri
Colorau
Salsa
2 Folhas de Louro
Azeite mais ou menos 2 colheres de sopa

Preparação:
Se tiverem um ta tacho de barro, usem-no, caso contrário uma panela serve.
- Refogamos a cebola cortada em quartos em azeite.
- Juntamos o louro, o piripiri e cerca de 5 copos de água.
 - Tapamos a panela a panela e deixamos ferver.
- Adicionamos 2 tigelas de arroz, sal e pimenta,
a abóbora descascada e cortada em cubos,
o feijão previamente demolhado ou em lata, a couve.
Cozer em lume brando até que os legumes estejam cozidos.
Se necessário, juntamos mais água.
Não esquecer de efectuar todo o cozinhado com muita morabeza, e no final acrescentar muito amor e paixão.


Abacaxi recheado com arroz tailandês

Retirei e adaptei esta receita do livro "Thai Cooking - Step by Step of Asia Books.
É uma receita que habitualmente é servida nos restaurantes Tailandeses
Como adoro experimentar novos sabores e paladares, já tive algumas experiências menos deliciosas, esta enquadro nas muito bem sucedidas. Experimentem que vão adorar.
Atrai-me o contraste dos temperos com o adocicado do abacaxi.

Vamos necessitar dos seguintes ingredientes
1 abacaxi médio
¼ de chávena de óleo vegetal
3 dentes de alho picados
1 a 2 colheres de chá de pimenta vermelha picada
150g de lombo de porco cortado em cubos bem pequenos
150g de camarão
Caldo de peixe
Sal, a gosto
3 chávenas de arroz cozido normalmente com sal
2 colheres de sopa de manjericão picado
3 ramos de cebolinho picado
2 colheres de sopa de coentros picado
Pimenta vermelha cortada em tiras finas, para decoraração.
Arroz de jasmim, caso não tenha substituir por outro tipo de arroz, é mais económico
Amor
Paixão

Preparação:
-Cortamos o abacaxi ao meio no sentido do comprimento, não retiramos as folhas.
-Com uma faca, removemos o miolo do abacaxi, ter o cuidado de deixar uma borda cerca de 1cm.
-Descartamos a parte mais dura do miolo e cortamos o restante em cubos. Reservar.
-Numa frigideira grande, se tiverem um wok usem-no, em fogo alto, aquecemos 1 colher de sopa de óleo. ---Acrescentamos o alho, a cebola e a pimenta. Refogar mais ou menos 1 minuto.
-Adicionamos a carne de porco e deixamos refogar, mexendo sem parar, por 2 minutos.
-Acrescentamos o camarão e refogamos por 3 minutos. Não deixar de mexer.
-Rectificamos o tempero, caso necessite de sal acrescentamos um pouco
-Transferimos a mistura de carne de porco com camarão para um prato. Reservar.
-Colocar o restante do óleo na frigideira ou wok. Quando o óleo estiver bem quente, acrescente o arroz e mexer por 2 minutos.
-Colocamos a mistura de carne de porco com camarão no wok.
-Acrescentamos o abacaxi e o manjericão, retiramos o wok do fogão.
-Envolver bem.
-Servir o arroz nos dois pedaços de abacaxi.
- Decoramos com cebolinho, coentros e pimenta vermelha.

Uma dica:
O arroz usado, deve ser cozido no dia anterior.
Se encontrarem caldo de peixe tailandês, e arroz jasmim,  podem fazer a receita original.
Use o arroz de jasmim sem sal, substituindo-o pelo caldo de peixe.
Acrescente 2 colheres de sopa de caldo de peixe ao arroz no final do preparo

No momento de servir, acrescentar amor e paixão a gosto

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Doce de leite da avó Zul

Pelo que me foi transmitido, é um doce tradicional de Cabo Verde.
Sempre que a família se reunia, este doce era feito pela mão da minha avó.
Mais uma vez, quero acreditar que temos os ingredientes necessários em casa.
Geralmente, pelo que vimos no cinema, há sempre falta de açúcar, uma boa desculpa para irmos bater à porta do lado, mais tarde podemos sempre brilhar e oferecer um pouco da nossa arte.

1l Leite
250g Açúcar
1 Limão (sumo e casca)
Canela em pó, para decorar
Amor
Paixão

Adicionamos o açúcar ao leite mais a casca de limão e deixamos ferver.
Quando começar a ferver, para coalhar o leite, juntamos o sumo de limão.
Deixamos ferver até atingir o ponto de estrada
Deixamos arrefecer.
Servimos numa taça.
Habitualmente decoro com canela em pó.
Não esquecer, enquanto o leite ferve de acrescentar amor e paixão nas quantidades que desejar.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lombos de bacalhau no forno

Vi esta receita num programa de televisão. Simples, rápida, de um sabor surpreendente.
Qualquer cozinha tem os ingredientes que necessitamos, bom quero acreditar que sim.
Precisamos de:
Lombos de bacalhau
1 Dente de alho esmagado
1 folha de louro (sou da opinião que a folha de louro deve ser fresca, não havendo usamos a folha seca)
Azeite
Paixão
Amor

Numa travessa que possa ir ao forno, colocamos o lombo na travessa,
Por cima do lombo, colocamos o dente de alho esmagado a folha de louro, e regamos com um fio de azeite.
Levamos ao forno, mais ou menos 180º durante 15 a 20 minutos.
Regamos com paixão e amor.

Podemos servir com uma salada de legumes, batatinhas assadas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Prazeres de caril com camarão cozinhado em leite de côco

Um destes dias, uns amigos meus, convidaram-me para jantar. Quando aceitei, mal sabia que o jantar seria em minha casa, o que não era o problema, a questão era a ideia deles: Queriam ser surpreendidos!
Andava a magicar esta ideia. Não sabia se fazia ou não sentido, se dava ou não para fazer. Como ia ter umas cobaias divertidas em casa, não lhes disse nada e fui em frente.
Dias mais tarde, vi num programa na TV, uma receita oriental similar aquela que fiz. Essa sim, devia estar espectacular. Fiquei satisfeito comigo pela minha ideia.
A avaliar por todos me terem pedido a receita, foi um sucesso.

Temos melhores resultados se tivermos um wok, caso contrário, usamos a tradicional frigideira.
Não esquecer que no wok os alimentos são cozinhados muito rapidamente.

Vamos precisar de:
Um cebola pequena picada
Um dente de alho picado ou laminado
Gengibre laminado ou picado
Piripiri a gosto, atenção se o caril for muito picante
Uma estrela de anis
Um pau de canela
2 a 3 sementes de cardamomo
Duas colheres de chá de tamarino
Caril
Leite de côco. 200g
1 kg de camarão descascado
Manteiga
Azeite, usei azeite, mas podemos substituir por óleo
Sal
Amor
Paixão.

Aquecemos muito bem o Wok. Quando este estiver bem quente, colocamos um nó de manteiga o azeite, e o tamarino.
Esperamos um pouco para estes aquecerem.
Adicionamos a estrela de anis, o cardamomo, pau de canela.
Aguardamos um pouco, para que os sabores do anis do cardamomo e da canela perfumem o azeite.
Acrescentamos a cebola e o alho. Deixamos alourar.
Quando a cebola começar a alourar, adicionamos pouco a pouco, muito importante o leite de côco ser acrescentado pouco a pouco.
Neste momento devemos baixar o lume.
Vamos envolvendo.
Antes de adicionarmos um pouco mais de leite de côco, acrescentamos duas ou 3 colheres de chá de caril. Não esquecer de ir mexendo para o caril se dissolver no leite de côco.
Acrescentamos mais um pouco de leite de côco, envolvendo sempre.
Quando o leite de côco começar a ferver, acrescentamos os camarões que vão ser cozinhados no leite de côco.
Se necessário acrescentamos mais leite de côco.
Adicionamos o gengibre e envolvemos, (o gengibre pode ser adicionado na mesma altura em que se acrescenta a cebola e o alho).
Quando os camarões estiverem cozinhados, sentir o aroma e adiciona o amor e a paixão.

Servi com arroz branco confeccionado com uma estrela de anis, um pouco de cominhos e 2 sementes de cardamomo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sopa Neptuno

Descobri esta receita perdida no meio de papeis antigos. Percebi que se tratava de uma receita do meu avô, um antigo homem que sempre viveu no e do mar.
Tomei a liberdade de alterar um pouco a receita original, por exemplo, a receita original sugere que se cozinhe com água do mar.

Ingredientes necessários para homens do mar.

500g de lombo de tamboril
500g de camarão
500g de mexilhão
500g de amêijoas
120 ml de azeite
2 cebolas grandes picadas
2 dentes de alho picados
4 tomates maduros cortados em pequenos cubos
1 cenoura picada
2 malaguetas (piripiri)
2 colheres de sopa de polpa de tomate
100g de farinha de milho
2 colheres de sopa de rum
Sal
1 molho de coentros levemente picados
Amor e paixão (ingredientes que eu tomei a liberdade de adicionar)

Como preparar:
Colocamos ao lume 2,5 l de água do mar (água com sal) a ferver.
Adicionamos o tamboril e o camarão. Deixamos cozer.
Com uma escumadeira, retiramos o camarão e o tamboril, reservamos.

Colocamos os mexilhões na água e deixamos cozer até abrirem. Depois dos mexilhões abertos, retiremos reservamos.

Descascamos os camarões e guardamos as cascas e as cabeças.
Limpamos o tamboril de peles, espinhas e desfiamos.
Retirar o miolo de mexilhão e guardar

Juntamos as cascas e as cabeças do camarão à água e deixe ferver durante 5 minutos. Passado os 5 minutos, retire as cascas e as cabeças do caldo.
Coar o caldo.

Levamos ao lume num tacho largo, o azeite, a cebola, o alho, a cenoura, o tomate e as malaguetas.
Mexemos e deixamos refogar calmamente.
Adicionamos a polpa de tomate ao refogado e mexemos.
À parte juntamos o
Juntar o caldo, mas reserve um pouco para depois dissolver a farinha. Deixa ferver cerca de 10 minutos.

Dissolvemos a farinha com o caldo previamente reservado.
Passar muito bem a sopa com a varinha mágica, (hoje temos acesso a esta tecnologia) e adicionamos a farinha.
Mexer e deixar ferver. Juntamos o rum, as amêijoas, o tamboril, o mexilhão e o miolo de camarão. Deixe cozinhar até as amêijoas abrirem.

Depois das amêijoas abertas, juntamos os coentros.
Mexemos um pouco
Tocar a sineta para chamar os marujos, a sopa vai ser servida.
Em cada prato, adicionar amor e paixão

terça-feira, 12 de julho de 2011

Camarões ao sal

Convidaram-me para petiscar, camarões ao sal. Já me tinha deliciado com uma dourada ao sal, mas camarões nunca tinha provado. O resultado foi delicioso.

Precisamos de:
1 Kg de sal grosso
Ervas aromáticas (salsa, tomilho, coentros)
Camarões, 15 a 20, (depende do tamanho da travessa)
1 tabuleiro que possa ir ao forno
Amor e paixão

Lavar e secar muito bem os camarões (com casca).
Picar finamente as ervas aromáticas e misturar no sal grosso.
No tabuleiro colocamos o sal já com as ervas armáticas misturadas de forma a formar uma base com cerca de 1cm de altura.
Deitamos os camarões de lado, sobre a cama de sal.
Cobrimos o camarão com o resto do sal.
Levamos ao forno, previamente aquecido a 200º durante cerca 25 minutos
Retiramos o sal dos camarões.
Acrescentamos amor e paixão.
Podemos servir com sumo de limão

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sopa Gata ou sopinha de bacalhau

Passava eu as minhas férias da Páscoa para os lados do Alto Alentejo, Castelo de Vide, quando me disseram que para o almoço ia ter uma especialidade da terra: Sopa Gata, sopinha, de bacalhau.
Como quase todos os miúdos, não era um grande apreciador de bacalhau, de facto até nem entendia como os crescidos conseguiam comer bacalhau com um ar tão deliciados. É certo que os gostos mudam com a idade, a maturidade.
Ter que comer sopa, já não era muito bom, mas sopa de bacalhau... O que os crescidos inventam. Ia ser um almoço de fome.
Ainda hoje, estou para perceber como esta sopa me surpreendeu e ajudou a despertar o meu palato para o bacalhau. Claro que, demorou ainda algum tempo até este ganhar a minha confiança.

Necessitamos de:
400g de bacalhau
1 pão cortado às fatias (Alentejano)
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre
1 colher de sobremesa de colorau doce
Pimenta a gosto
Amor e paixão

Cozemos o bacalhau e reservamos a água de cozedura.
Limpamos o bacalhau da pele e espinhas.
Desfiamos o bacalhau.

Numa terrina colocamos os alhos pisados, o azeite o vinagre a pimenta e o colorau.
Misturamos tudo muito bem.
Juntamos o bacalhau desfiado e a água em que cozemos o bacalhau (ferver)
Servimos num prato de sopa com 2 ou 3 tiras de pão.
Adicionamos amor e paixão.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cachupa à maneira da minha Tia Berta

A minha tia Berta, era uma caboverdiana genuína, cozinheira de mão cheia. Tinha sempre um sorriso na face e uma boa gargalhada com gosto sempre pronta a sair.
No fogão, estavam sempre panelões, a sério, enormes panelões ao lume. Pudera, a casa estava sempre cheia com crianças, primos, tios, amigos, netos... Não me recordo alguma vez de ter havido falta de comida, tinha sempre uma deliciosa solução caso houvesse necessidade.
Um dos pratos que fazia com muito carinho era a Cachupa.
Hoje em dia, facilmente encontramos Cachupa na restauração, muito devido à comunidade caboverdiana e africana a viver no nosso país, mas à 40 anos, não era vulgar encontramos Cachupa na restauração.

Para confeccionar a cachupa, ou catchupa, precisamos de milho cochido (pisado), ou seja milho que foi ao pilão.
O milho é preparado num almofariz (pilão de madeira). Colocamos o milho bem molhado lá dentro, e com um pau vai-se pilando até ficar sem pele. Depois pomos o milho ao sol a secar. De seguida, deita-se num balai (cesto do género de bandeja redonda, em verga, que serve para peneirar).

Já vi o milho para Cachupa embalado, nunca o utilizei. Hoje com facilidade encontramos em venda nos mercados ou praças..

Uma imagem que podemos dar da Cachupa, é que é uma feijoada com milho, no fundo é quase isso.
Nem todos os ingredientes são obrigatórios a serem utilizados, deixo ao vosso critério.
Podemos utilizar só o milho a feijoca ou feijão e algumas carnes.

Vamos então precisar de:
1 lt de milho cochido.
2,5 dl de favona (uma espécie de feijão grande, um pouco amargo), costumo usar feijão branco normal.
2,5 dl de feijão encarnado, facultativo
1 kg banana verde, facultativo
1 kg de mandioca, facultativo
1 kg de inhame, facultativo
1/2 kg de cenouras
2 dl de água
150 g de toucinho
2 cebolas grandes
4 dentes de alho
1 chouriço médio
1 kg de entrecosto de porco
300g Peito de frango
500 g de batata doce, facultativo, no meu paladar dá alma à cachupa
400 g de abóbora
200g de tomate maduro
Couve lombarda
Vinho branco
Sal 
Piripiri
Amor e carinho

De véspera demolhamos o milho, a favona e o feijão.
No dia, leva-se a cozer num tacho, com água fria o milho a feijoca e o feijão.
Pode temperar-se a água da cozedura com cebola, alho e azeite.
À parte cozemos a bata doce.
Depois de cozidos o milho e os feijões adicionam-se a couve, mandioca, banana, inhame, a bata doce e a cenoura.
Numa caçarola colocam-se a cebola, alho e azeite e leva-se a refogar o tomate, as carnes, o chouriço; corta-se o refogado com vinho branco e adiciona-se a este refogado o milho, feijões e vegetais já cozidos. Tempera-se com sal e deixa-se apurar 30 minutos em lume brando.
Servir com muita morabeza, amor e paixão.

                                                              Imagem retirada da Internet

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Côcada com cardamomo

Recordo esta receita feita pelo meu avô, o aroma deixado pelo côco na cozinha, e o paladar docinho dos quadradinhos... e o desejo de os comer
Ofereciam os côcos ao meu avô que os atirava ao chão para os abrir, o que irritava profundamente a minha avó. Eu, adorava ver o côco a voar e a ficar partido.
O resultado final... experimentem. Não se esqueçam de adicionar ternura, amor e carinho. Assim fica delicioso.
Para além do amor, carinho e ternura, vamos precisar de:

1,75dl de leite
1 Chávena de açúcar
1 Chávena de côco ralado (o meu avô ralava o côco)
8 Sementes de cardamomo (encontramos em alguns hiper-mercados)
2 c. de chá de água de rosas pura, (que também encontramos com facilidade nos mercados)
Manteiga

Fervemos o leite, em lume médio durante meia-hora sem parar de mexer com varas de arame, até que o leite comece a espessar.
À parte misturamos o açúcar com o côco ralado, as sementes de cardamomo já moidas e a água de rosas.
Adicionamos esta mistura ao leite, sobre o lume, mexemos sempre até que o doce se desprenda do recipiente.
Retiramos do lume e deitamos numa tigela continuando sempre a mexer até que arrefeça.
Despejamos para um tabuleiro, previamente untado com a manteiga.
Alisamos a superfície e recolhemos no frigorífico.
Deixamos repousar no frio para solidificar, costumo deixar de um dia para o outro.
Desenformamos, e cortamos em quadrados.

No momento de servir, certo, polvilhar à-vontade com muito amor e ternura.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bebinca das Sete folhas e Bebinca de Timor

Ai, ai... esta sobremesa... 7 horas para fazer, 30 segundos para comer!
Conheci um cozinheiro do Bangladesh que me deu estas receitas. Sempre ou quase sempre que lá ia jantar, perguntava-lhe se tinha Bebinca. A resposta era sempre a mesma:
- Esse bolo que demora 7 horas de trabalho e comemos em 30 segundos? Claro que tenho para ti. Vou-te ensinar, e um dia vens cá tu fazer.
O restaurante fechou, hoje não sei o que é feito dele.
No entanto deu-me a receita da Bebinca das Sete folhas.
Mais tarde consegui uma outra receita de Bebinca: Bebinca de Timor.

Bebinca das Sete Folhas

Necessitamos, para além de muito amor e ternura,
6 Cardamomos
400g de açúcar
3dl de leite de côco
300g de farinha
Manteiga q.b
10 gemas
Amor e Ternura

Confeccionamos da seguinte maneira:
Batemos muito bem o açúcar com as gemas até ficar volumoso.
Juntamos o leite de côco e os cardamomos previamente pisados.
Batemos mais um pouco.
Aos poucos, misturamos a farinha e batemos muito bem.
Barramos uma forma redonda e lisa com manteiga, tendo o cuidado de deixar uma boa camada na base.
Levamos ao forno para aquecer a forma.
Retiramos a forma do forno
Deitar um porção do preparado de modo a cobrir o fundo da forma.
Levamos ao forno para cozer esta camada, (lume por cima, muito importante).
Quando esta camada estiver loura, deitamos uma nova camada do preparado.
Vamos repetindo esta tarefa até perfazer sete camadas,ou até o preparado acabar.
Ter em atenção para não deixar tostar demais as camadas, a ideia é deixar só alourar.

Depois... desenformar e comer até desaparecer, o que não é muito fácil.
Já comi Bebinca, tanto quente como fria. Ambos os casos, de repetir.
Antes de desenformar, polvilhar com amor e ternura.

Bebinca de Timor

6 dl de Leite de côco
12 Ovos
3 Colheres de sopa de manteiga
250 g de açúcar
2,5 dl de água
250 g de farinha de trigo sem fermento.
Amor, ternura e muito carinho

Batemos a farinha com as gemas muito bem.
Levamos um tacho com a água, o açúcar e a manteiga ao lume, até levantar fervura.
Retiramos do lume e adicionamos o leite de côco.
Deixamos arrefecer.
Juntamos a farinha e as gemas ao preparado e misturamos muito bem.
Untamos muito bem com manteiga uma forma redonda.
Deitamos o preparado até cobrir a base da forma, e levamos ao forno, lume por cima (gratinador), até cozer.
Repetimos a operação até fazer 5 camadas no total.
Esta Bebinca é servida, cortada ao triângulos.
Entre as camadas adicionar amor e carinho, sempre mas sempre com muita ternura.

Obrigado cozinheiro, um abraço.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Perceves Cozidas

Um dos melhores, senão o melhor marisco que conheço.
Sentimos a força, o aroma e o paladar do mar.
Tive a possibilidade de comer perceves em Cabo Verde, são muito maiores que aquelas que encontramos por cá. Serviram-me com arroz e batatas fritas.

Colocamos num tacho a água com o sal e deixamos ferver.
Quando a água levantar fervura, colocamos as perceves.
Deixamos a cozinhar até a água levantar novamente fervura.
Retiramos da água.
Devem ser servidas frias.

Há quem goste de apadar a água onde as perceves vão ser cozidas, assim podemos adicionar à água da cozedura,
1 dente de alho,
1 folha de louro.

No momento de servir, regar com amor e paixão.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Camarão no Forno com ternura

Como ando sempre no "zaping" à procura de programas de culinária, num deles aprendi esta receita.
Muito simples.
Precisamos de:

2 Kg. de camarão de tamanho médio
6 dentes de alho grandes
Sal (q.b.)
Piripiri
250Gr de manteiga.
Muita paixão, amor e carinho.

Lavamos os camarões e deixamos escorrer.
Com uma faca bem afiada, abrimos os camarões pelo dorso, no sentido longitudinal, deixamos a cabeça.
Retiramos as tripas, e passamos por água para os lavar. Reservamos.
Misturamos os alhos,o sal e o piripiri num almofariz.
Juntamos a manteiga até fazer uma pasta homogénea.
Barramos os camarões bem abertos ao meio.
Colocamos-os num tabuleiro.
Regamos os camarões com um pouco de cerveja e levamos ao forno já previamente aquecido.
Deixamos no forno entre 12 a 15 minutos até a casca dos camarões ficar avermelhada.

Podemos acompanhar com arroz, batata frita, salada e umas rodelas de limão.
Na hora de servir, polvilhar com amor, ternura e paixão.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tarte Custard da Marina



Aqui vai a “famosa” receita…….
Foi assim que recebi a receita da tão famosa como deliciosa Tarte Custard. Tão, e muito prometida.

Fica tipo “pastel de nata” mas ultra rápido de fazer:

Ingredientes:
2 pacotes de natas
2 pacotes de natas cheios de leite
2 colheres sopa farinha Custard
1 colher sopa de farinha Maizena
175 gr Açúcar

Mistura-se tudo em frio, num tacho vai ao lume até engrossar (10-15min).

Numa forma de tarte de fundo amovível, colocar uma massa folhada (de compra), despejar o recheio acima, vai ao forno durante 10 a 15 min para dourar por cima.

1ºPasso


2ºPasso


3ºPasso



Está pronta, e é deliciosa!
Experimentem…..

Beijocas

Nesta receita, só tenho a acrescentar o amor e a paixão.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tarte de Pastel de Nata

Os apreciadores do tradicional pastel de nata, podem desforrar-se com este pastel de nata em tamnho grande. Simplesmente deliciosa.


1 embalagem de massa quebrada,
3 gemas,
250 g de açúcar,
0,5 l leite,
3 colheres de farinha maizena,
casca de limão
pau de canela
Amor e Paixão

Bate-se as gemas com o açúcar.
Junta-se o leite e depois a farinha maizena.
Vai ao lume a engrossar com a casca de limão e o pau de canela.
Quando já está engrossou, retiramos do lume.
Tiramos a casca de limão e o pau de canela
Deita-se numa tarteira previamente forrada com a massa quebrada e vai ao forno.
Polvinlhar com amor e paixão.

Bolo de Noz que nunca sobra

Um dos melhores bolos de nozes que já comi.
Tem o fascínio de não levar farinha.

Precisamos de:
400g de açucar
8 Ovos
500 gr de nozes grosseiramente moídas
Raspa de 1/2 limão
Amor, paixão e muito carinho

Bate-se o açucar com as gemas.
Juntamos as nozes e por fim as claras em castelo.
Levamos ao forno, +/- 200ºc

Costumo decorar com doce de ovos e nozes.
Eu sei... é muito doce, mas é muito bom.
Devemos servir fatias pequenas. Mesmo assim... desaparece.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Gambas à Braz, feitas por mim

Provei pela primeira vez, ao almoço de um dia em que nada corria bem.
Ao almoço perguntei ao empregado do restaurante, qual a sua sugestão. Sugeriu-me as "Gambas à Braz".
A tarde correu maravilhosamente bem.
O almoço, as famosas gambas à Braz?
Tive que as fazer em casa.

Comprei um caixa de camarão, gambas já cozidas, descascadas e sem cabeça, no hipermercado. Cada caixa tem cerca de 500g. Tinham-me falado muito bem de uma determinada marca, escolhia-a e foi uma excelente escolha. Servem para as mais diferentes opções.

Utilizei:
1 caixa de gambas já cozidas 500g.
1 pacote de batata palha, grande.
3 Cebolas.
2 dentes de alho.
Ovos.
Azeite.
Salsa picada.
Azeitonas pretas.
Piripiri, não é obrigatório mas acho que faz falta nesta receita. Utilizo 2 malaguetas picadas.
Amor e paixão.

Picamos o alho e cortamos as cebolas em meias luas finas.
Numa frigideira, refogamos as cebolas e os alhos, é nesta altura do refogado que costumo acrescentar o piripiri.
Quando as cebolas começarem a ficar translúcidas, adicionamos as gambas aos poucos. Carinhosamente envolvemos e deixamos cozinhar.
À parte, batemos os ovos e juntamos.
Deixamos cozinhar de maneira que as nossas gambas à Braz sejam servidas um pouco húmidas, eu gosto assim.
Polvilhamos com a salsa e acrescentamos as azeitonas.
No momento de servir deite amor e paixão.

Acompanhei com um Rosé bem fresco.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Lapas Grelhadas

Mais uma encantadora iguaria que os mares nos oferecem.
Até as provar... Simplesmente delicioso.
Uma pequena nota, já provei as lapas congeladas, e são igualmente espectaculares.

Necessitamos de:
Lapas
Alho
Sumo de limão
Manteiga
Piripiri
Amor e paixão
Temos que ter o cuidado, de lavar bem as lapas para lhes retirar areias e sujidade.
Coloco-as num alguidar com água e sal. Geralmente compro-as de manhã, e deixo-as na água até à hora de as grelhar.

Já vi serem grelhadas simplesmente com sumo de limão e sal:
Colocam-se as lapas na grelha, (concha para baixo).
Enquanto estão a grelhar são regadas com sumo de limão e uma pitada de sal.
São retiradas do lume, quando a lapa começar a sair da casca.

Podemos também colocar alho muito bem picado e uma noz de manteiga por cima de cada lapa.
Deixamos a manteiga derreter.
Se for do agrado um pouco de piripiri.
No momento de servir, espremer um pouco de limão por cima das lapas.
Regar com amor e paixão.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pastéis de Nata

Esta receita foi-me enviada por "receitasde.com.pt".
Ainda não a confecionei, nem a provei mas, estou certo que é deliciosa.
Alterei-a com dois ingredientes que utilizo e tenho sempre na minha cozinha:
Amor e paixão.

1,3 kg de massa folhada
0,5 l leite m.g.
275 g de açúcar
35 g farinha s/fermento
sal q.b. (pitada)
margarina q.b. (1 noz)
5 gemas
1 ovo

Preparamos da seguinte maneira:
Colocamos o leite ao lume com a noz de margarina.
A seco misture a farinha com o açúcar e sal e quando o leite levantar fervura adicionamos à mistura mexendo energicamente.

Retire do lume, deixe arrefecer um pouco e adicione o ovo e as gemas.
Acrescente baunilha ou limão a gosto.

Leve a cozer a 290º-300º cerca de 8 minutos.
Nunca deixe mais tempo para que o recheio não saia das formas.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Marinada de Camarão

Lá venho eu, novamente com os camarões.
Um dia ainda abro "A mansão do Camarão", onde só sirvo pratos à base de camarão.

Esta receita pode servir como uma entrada de uma refeição romântica.
Necessitamos de:

3 Astes de aipo
4 Chalotas
1c de chá de molho tailandês de peixe (hoje em dia encontramos com facilidade no mercado).
Sumo de lima
Vinagre de vinho branco
1 Dente de alho picado
Piripiri, pode ser em pó
Camarões grandes cozidos com casca, geralmente conto com 5 por cada pessoa.
Não esquecer, o amor e ternura.

Limpamos bem o aipo.
Cortamos as cebolas e o aipo em juliana fina, e colocamos em água gelada até serem utilizados.
À parte, misturamos o molho de peixe, o sumo de lima, o vinagre de vinho, o alho picado e o piripiri.
Descascamos o camarão e adicionamos ao preparado.
Deixamos marinar durante umas 3 horas.
Escorremos as cebolas e o aipo que são divididos pelos pratos.
Colocamos os camarões por cima e regamos com a marinada.

Um bom vinho verde branco para acompanhar.

Salada de Búzios

Um destes dias, quando andava na cena do carrinho, como carinhosamente chamo à tarefa de carregar o frigorífico lá de casa, encontrei uma embalagem com búzios já cozidos. Como adoro búzios, decidi arriscar e lá os levei.
Sabia que já estavam previamente cozidos, mas mesmo assim, decidi dar-lhes mais uma cozida.
Preparei um tacho com água, sal, coloquei um dente de alho esmagado, uma cebola descascada e uma folha de louro. Quando a água começou a ferver, coloquei lá dentro os búzios e deixei-os ferver por mais 5 minutos. Foi uma boa decisão, o resultado foi delicioso.
Precisamos de:
1Kg de búzios
1 dente de alho picado
Azeite
Vinagre
Salsa e ou coentros levemente picados
Pimenta preta
Paixão e amor

Retiramos os búzios das conchas e cortamos em pedaços.
Regamos os búzios com o azeite.
Adicionamos um pouco de vinagre.
Acrescentamos o alho picado a salsa/coentros, e a pimenta preta.
Polvilhamos com amor e paixão.
Envolvemos e servimos.

Se desejar um paladar mais picante, acrescente um chili picado.

Paixões de Cacau com Mel

Esta receita foi-me dada pelo meu filho. Um verdadeiro chefe nas artes da cozinha.
6 dl de água
300g de açucar
1 pau de canela
4c de sopa de caua em pó
2dl de natas
Mel e paus de canela qb
Amor e paixão

Começamos por ferver a água com o açúcar e o pau de canela.
Juntamos o cacau e misturamos muito bem.
Passamos o preparado por um passador de rede fina, e levamos novamente ao lume até ferver.
Retiramos do calor e deixamos arrefecer.

À parte, batemos as natas firmemente e acrescentamos ao preparado anterior, que já se deve encontrar frio.
Levamos ao congelador por cerca de uma hora. Decorrido esse tempo, misturamos tudo e levamos novamente ao frio por mais 30 minutos.
Mexemos de novo e deixamos gelar novamente.
Servimos numa taça com a ajuda de uma colher de gelados, regamos com mel e decoramos com um pau de canela.
Não esquecer do amor e paixão como condimentos especiais. Utiliza-los a gosto.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Gulodices de Banana

Esta receita é o encantamento das crianças. Há quem diga que em todos nós existe uma criança...
É uma sobremesa rápida e que comigo tem feito sucesso.
Até a como, como gulodice... eu sei... mas sabe tão bem.

1 banana cortada ao comprido
Canela em pó
Açucar (não costumo pôr nem aconselho, mas se forem muito gulosos... fica ao vosso critério)

Colocamos a banana cortada ao comprido num prato, que possa ir ao micro ondas, polvilhamos com a canela e o açucar.
Não esquecer da ternura e do amor, que são os condimentos especiais.
Levamos a banana ao micro ondas cerca de 20 segundos.
Atenção para não se queimarem, a banana está muito quente.

Petiscos de Azeitona

Para os petiscos de azeitona utilizo:
Azeitonas pretas.
1 Dente de alho picado
1 Cm de gengibre, picado ou ralado.
2 piripiris picados, para quem goste do paladar mais picante.
Oregãos.
Azeite.
Um dose de ternura
Amor e paixão
Dou um corte nas azeitonas, até chegar ao caroço.
Num frasco, vou adicionando os vários ingredientes.
Termino com um pouco de azeite.
Quando me lembro, viro o frasco ao contrário, a ideia, é que o azeite já apaladado dê mais sabor às azeitonas.
Habitualmente, espero uma semana para que os paladares tenham tempo de abraçar com paixão as azeitonas

sexta-feira, 25 de março de 2011

Bacalhau à Braz ao meu modo

É um dos pratos que mais me delicia. Já o tenho provado em diversos locais, e não é fácil encontra-lo bem confeccionado. Confesso que é um dos meus pratos predilectos.

Precisamos de, obviamente bacalhau.
Costumo comprar embalagens de bacalhau congelado, já desfiado e demolhado
Nada impede que se demolhe uma ou duas postas de bacalhau, e se desfie.
Peço atenção às espinhas.
A maneira que indico é como costumo confeccionar.

Necessitamos de:
0,5Kg de bacalhau (demolhado e desfiado)
1 pacote de batata palha (grande, ficam algumas para por na mesa, numa tigela, para os mais pequenos e não só petiscarem, todos adoram)
3 Cebolas
2 dentes de alho
Ovos
Azeite
Salsa picada
Azeitonas pretas
Piripiri, não é obrigatório, utilizo 2 malaguetas picadas.
Amor e paixão.


Como já estamos a utilizar bacalhau previamente preparado, sugiro que se passe por água, por vezes o bacalhau vem um pouco salgado.
Desfiamos mais um pouco o bacalhau, e prestamos atenção se há espinhas.
Picamos o alho e cortamos as cebolas em meias luas finas.
Numa frigideira, refogamos as cebolas e os alhos, é nesta altura do refogado que costumo acrescentar o piripiri.
Quando estas começarem a ficar translúcidas, adicionamos o bacalhau e envolvemos tudo, deixamos cozinhar.
À parte, batemos os ovos e juntamos ao nosso bacalhau.
Deixamos cozinhar de maneira que o bacalhau à Braz seja servido um pouco húmido.
Polvilhamos com a salsa e acrescentamos as azeitonas.
Servir imediatamente.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Camarões grelhados para um fim de tarde


Num fim de tarde, com o pôr do Sol, o mar azul como paisagem, a companhia do nosso desejo.

1 Kg Camarões
2 Dentes de Alho esmagados
150g de Manteiga
2 Chilis levemente picados
Sumo de lima ou limão
Sal qb
Coentros frescos picados
Pétalas de paixão
Muito amor.

Abrir os camarões pelo dorso,
Retirar a tripa
Passa-los por água
Têmperar com sal.
Grelha-los até ficarem lourinhos e reservar.
Derreter a manteiga com os alhos e os chilis.
Acrescentar o sumo de lima/limão
Deitar a manteiga sobre os camarões.
Polvilhar com os coentros frescos.

Se desejar, pode passar leve e rapidamente os camarões, envolvendo-os com a manteiga.
Servir de imediato.


Acompanhe com um bom vinho verde branco muito fresco.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Caril de camarão como eu faço

Esta receita, é a maneira como eu faço o caril de camarão, ou gambas.

Precisamos de:
1 Cebola
1 Chalota, gosto do paladar que a chalota dá
2 Dentes de alho
2 Paus de canela
1 Estrela-de-anis
Cardamomo
Gengibre (picado)
Piripiris (picado)
ConcentradoTamarindo
Leite de côco (1 lata pequena, utilizo leite de côco light)
Caril em pó
Farinha Maizena para engrossar o molho
Camarões ou gambas.
Azeite
Manteiga
Muito Carinho, amor e ternura (importantíssimo)

Preparar os camarões:
Descasco os camarões mas deixo a cabeça.
Dou um corte no lombo do camarão e retiro a tripa.
Por vezes, costumo dar um corte com uma faca atrás dos olhos do camarão e retiro a membrana da cabeça. O suco que escorre da cabeça vai apaladar o nosso caril.

Costumo utilizar um wok, mas pode ser confecionada numa frigideira
Faço o refogado com o azeite, manteiga e uma colher de concentrado de tamarindo e o cardamomo.
Acrescento a cebola, a chalota picada.
Enquanto a cebola aloura, junto os paus de canela, a estrela-de-anis, o piripiri, e o gengibre.
Quando a cebola começa a ficar alourada, adiicono os camarões, e deixo-os estar a cozinhar,envolvendo-os com o refogado.
À parte, misturo o pó de caril no leite de côco.
Adiciono o leite de côco ao preparado que tenho no wok, e deixo cozinhar. De quando em vez vou envolvendo.
Utilizo a farinha maisena para engrossar o molho.

Sirvo com arroz branco ou arroz basmati.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sopa de Cebola Gratinada, como a minha mãe faz

Esta sopa é um conforto para o corpo e para a alma, nos dias frios de Inverno. Acho-a deliciosa.
Quando a minha mãe a fazia para o almoço, confesso que me deliciava com a sopa.
A receita foi retirada de um livro de culinária da Editorial Verbo. Já lá vão alguns anos.

500g de Cebolas
Manteiga
1,5 litro de água
2dl de vinho branco
1 pão cacete ou outro
Queijo (ememtal, gruyère)
Sal
Pimenta
Muita paixão


Cortamos as cebolas em rodelas finas, que são alouradas na manteiga em lume brando.
Regamos com a água e o vinho e, temperamos com sal e pimenta.
Deixamos ferver cerca de 1h
À parte cortamos o pão em fatias que torramos ligeiramente.
Colocamos o pão numa terrina.
Ralamos o queijo e espalhamos uma parte por cima do pão, até o cobrir.
Regamos como caldo de cebola, e acrescentamos o resto do queijo.
Vai ao forno bem quente 230º, para gratinar.

Servir quente...
Só de escrever esta receita, já estou com saudades, uma delícia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Camarões Cozidos à Minha Maneira



Para cozer os camarões à minha maneira, utilizo:
Cebola
Dentes de alho
Gengibre
Piripiri
Folha de louro
Sal
Amor e paixão

Gosto de apaladar a água onde os camarões vão ser cozidos.
A água pode e dever ser aproveitada, depois de coada, para uma base duma sopa, para uma arroz de peixe, marisco, gambas, deixo à imaginação, ou, ainda não experimentei, como caldo para um fondue de peixe.

Utilizo uma cebola descascada,
Um dente de alho, também descascado, que costumo esmagar para mais facilmente libertar os aromas e paladares.
Uma folha de louro.
Para quem goste de um toque picante, eu sou um apreciador do picante, costumo adicionar 1 ou 2 piripiris, e umas lascas de gengibre.
A água é temperada com 2 mãos de sal. Há quem diga que os camarões devem ser cozidos na água do mar.
Na panela onde vou cozer os camarões, coloco a água com o sal, a cebola o alho, piripiri o gengibre e deixo a água ferver.
Quando a água começa a ferver, introduzo os camarões (ainda congelados de preferência) e deixo-os cozer. Habitualmente, quando introduzo os camarões na água a ferver, deixo que esta levante novamente fervura. Aguardo cerca de 2 - 3 minutos enquanto os camarões cozem. Os camarões costumam "dizer" quando estão cozidos.
Enquanto os camarões cozem, preparo uma taça com água muito fria, à qual adicionei sal, que servirá para arrefecer os camarões acabados de cozer.
Assim que vou retirando os camarões da panela introduzo-os na taça com água fria. Deixo-os lá o tempo suficiente para arrefecerem.
De seguida são colocados num tabuleiro para enxugarem.
Tempero-os com sal e piripiri.
À parte, num almofariz, faço uma pasta, com um dente de alho, piripiri, e gengibre.
Adiciono sumo de limão à pasta.
Para finalizar, rego os camarões com o sumo obtido.
Levo ao frigorífico.
Se não gostar da pasta, adicione só o sumo de limão. O sumo de limão dá um paladar especial ao camarão cozido.
Quanto mais tempo deixarmos nesta marinada, mais apurados e apaladados ficam.